Participantes, amigas e amigos do Viva Gasômetro,
Queremos agradecer mais uma vez a Câmara Municipal por ter nos cedido o espaço "Tribuna Popular". Em quase 12 anos de existência esta é a 20º vez que ocupamos o referido espaço, que foi fundamental para as conquistas do Viva Gasômetro.
Queremos agradecer especialmente aos vereadores listados a seguir pois suas falas foram de apoio e de apontamento de parcerias em nossas lutas. Nosso muito obrigada aos Vereadores, Adeli Sell (PT), Tarsiso Flecha Negra (PSD), Márcio Bins Ely (PDT), Fernanda Melchiona (PSOL), Sofia Cavedon (PT) e Mônica Leal (PP) que presidiu a seção.
Daremos continuidade as conversas iníciadas no úlitmo dia 9 com os vereadores já citados acima pois temos certeza que eles serão de fundamental importância também para que efetivemos novas conquitas. Nossos pleitos estão explicitados no discurso que fizemos na Câmara Municipal publicizado logo após as fotos dos vereadores.
Boa luta para todos nós!
Abraços!
Coordenação Movimento Viva Gasômetro
Vereador Adeli Sell - PT
Vereador Tarciso Flecha Negra - PSD
Márcio Bins Ely - PDT
Fernanda Melchiona - PSOL
Vereadora Sofia Cavedon - PT
Vereadora Mônica Leal
Fala Tribuna da Câmara
Porto
Alegre, 09 de Julho de 2018
Boa tarde senhoras e senhores Vereadores e Público em geral.
Comemorando as melhorias
conquistadas para a Praça Júlio Mesquita e a Orla do Gasômetro viemos mais uma
vez a Câmara Municipal de Porto Alegre para agradecer e buscar a parceria desta
casa em ações que acreditamos sejam
importantes para os habitantes e visitantes de nossa cidade.
Queremos agradecer especialmente
ao sempre prefeito José Fortunati e ao Prefeito Municipal Nélson Marchezan
Júnior a obra da Orla, denominada -por sugestão desta casa- como “Orla Moacir
Scliar”.
Apresentamos a seguir
conjunto de ações as quais acreditamos tornarão nossa Porto Alegre -especialmente o Centro e o Gasômetro-
um lugar ainda mais agradável. Algumas dessas ações podem ser executadas
com poucos recursos ou com parcerias, outras são executáveis a médio e longo
prazo e exigem recursos.
O Viva Gasômetro está a
disposição para auxiliar nessas conquistas, que são as seguintes:
1º) "Corredor
Parque Gasômetro" está Plano Diretor no Artigo 154 XXI
Breve Histórico da
criação do"Corredor Parque Gasômetro"
.Em novembro de 2009 os
vereadores de Porto Alegre votam a reformulação do Plano Diretor de Porto
Alegre aprovam por unânimidade a emenda proposta pelo Viva Gasômetro que cria
um parque no Gasômetro;
.Em 22/07/2010 o Prefeito
Municipal José Fortunati sanciona a emenda que cria o
"Corredor Parque Gasômetro";
.Em 30/04/2014 É
aprovado por unanimidade na Câmara Municipal área (especificada) para o
"Corredor Parque do Gasômetro";
.Em 2/05/2014 O Prefeito
Municipal José Fortunati sanciona a emenda que determina área conquistada
do "Corredor Parque do Gasômetro";
O "Corredor Parque
Gasômetro" já está no Plano Diretor da Cidade, nossa luta agora é para que
ele seja efetivamente criado.
Na prática a execução do
"Corredor Parque Gasômetro" já iniciou, pois o projeto "Orla" reformulou
a Praça Júlio Mesquita.
Quando iniciamos a luta
pelo nosso Parque pensávamos em um aterramento da via, frente a Usina na Av.
João Goulart, e também em seu em entorno, criando assim uma interlocução da
Orla com o centro formando uma grande esplanada, idéia esta não não esquecida por nós.
Fazem parte da área
conquistada para o “Corredor Parque
Gasômetro” as Praças Júlio Mesquita
e Brigadeiro Sampaio. Na praça Júlio Mesquita está localizada a
antiga Usina de Gás de Hidrogênio Carbonado, frente a esta casa, (fundada
em 1874, foi a primeira usina a fornecer gás para iluminação pública e
abastecimento de fogões) hoje está em ruínas foi tombada pelo IPHAE, ela poderá
ter uso cultural tal como Museu de Etnias, ou Museu de Antropologia do
RS e outros.
Ainda quanto a efetiva
criação do “Corredor Parque Gasômetro” temos
a Praça Brigadeiro Sampaio que é um sítio histórico e conta em sua área com
importante Museu da cidade o Museu do Trabalho, esta praça hoje necessita
urgente reurbanização.
2º) "Largo Cultural do Gasômetro" está
Plano Diretor no Artigo 154 que diz o seguinte:
XIII – 12 (doze) meses, contados
da data de vigência desta Lei Complementar, para a instituição do Largo Cultural,
nos termos dos §§ 1º e 2º deste artigo,
mediante lei específica;
Esta lei
complementar não foi criada, acreditamos que executar esta conquista melhorará
em muito o nosso entorno. Almejamos que na lei específica seja
previsto o aumento das calçadas da Rua Gal. Salustiano, sejam
também enterrados os fios (iluminação, telefonia e etc..) e também o
restauro de seis fachadas de casas nas duas quadras que compõem a Rua Gal.
Salustiano".
A princípio
fomos informados que existe verba disponível para enterramento de fios na SMOV.
3º) Casarão da esquina das Ruas General
Salustiano com Riachuelo
O imóvel, mal habitado, pertenceu a Maria Wilma
Kerber Paula (provavelmente já falecida). O casarão tem inicio na Rua General
Salustiano a partir do número 284 até o nº 211 da Rua Riachuelo, existem
processos movidos pela prefeitura contra a proprietária pois a dívida de IPTU
-entre outras- é de grande monta.
Nossa sugestão é que esse casarão seja aproveitado pela prefeitura, este poderá ter
diversos usos, o mais aconselhável acreditamos que possa ser um centro de
informações já que o projeto Orla está a pleno vapor e pelas últimas notícias
que temos o projeto do Cais Mauá está sendo reformulado e em breve deveremos
ter pelo menos os galpões recuperados.
4º) Futura sede da OSPA
Localizado na lateral desta casa, esta com a obra
paralisada, mas com a importante previsão de que seja criado um anfi teatro –
da OSPA- de maneira que além de apreciarmos uma música de qualidade possamos
apreciar o pôr do sol.
Neste caso o que nos preocupa são os moradores que
ali se instalaram.
5º) Bonde Histórico
Sugerimos que ganhe monta a questão histórica em
nossa região, pois foi no Gasômetro que nossa cidade nasceu, sugerimos que seja
dada atenção ao projeto do Bonde Histórico com trajeto tendo saída do antigo
Abrigo de Bondes, ao lado do Largo Glênio Peres, seguindo pela rua Sete de
Setembro com retorno ao ponto de partida pela avenida Duque de Caxias e rua
Vigário José Inácio.
Entre as
três opções de veículos para a operação, a escolha foi pela restauração de dois
bondes originais, de propriedade da prefeitura, com modernização do sistema de
alimentação dos veículos utilizando motores a bateria, de baixo consumo de
energia e menor custo que o sistema tradicional, que utiliza cabo aéreo. Os
dois bondes para a operação do roteiro são o 123, que está na Carris, e o 113,
abrigado no Museu João José Felizardo.
6º) Escadaria da João Manoel
O Centro de Porto Alegre sempre sofreu por estar em
parte situado em uma área alta. Até o início do Século XX existiam diversas
ruas para interligar a parte elevada da região central com a sua mais baixa,
mas devido a problemas estruturais estas viravam becos fétidos pelo acúmulo de
lixo. Um dos becos que mais trazia problemas de saneamento era o da Rua João
Manoel que liga a Duque de Caxias com a Fernando Machado.
É notório que o projeto original servia como uma
espécie de mirante onde se podia admirar o Guaíba, mas com o passar do tempo
prédios e o crescimento desregulado da vegetação ocuparam toda a área. Com isso
também veio sua depredação, tornando o local até de certa forma ermo, usado
constantemente para necessidades fisiológicas de transeuntes.
Por se
tratar de uma área com acentuado declive, foi apresentado um projeto de 1928 da
Seção de Desenhos da Comissão de Obras Novas onde escadas e rampas eram usadas
para sanar o problema, sendo este o escolhido. Possivelmente a ideia tenha sido
de autoria de Christiano de la Paix Gelbert. Detalhe histórico é que a
construção foi executada pela firma de Theo Wiederspahn sendo iniciada em 28 de
agosto de 1928 e entregue em 3 de fevereiro de 1929.
A escadaria
apresenta um desenho com balaustradas na parte alta, sendo que o caminho leva a
um amplo patamar onde existem duas escadas laterais para chegar na parte
intermediária do trajeto. Existiam dois bancos na parte superior e dois
conjuntos de luminárias, sendo que estes elementos já não existem mais.
7º) Viaduto
Otávio Rocha
Monumento de Porto Alegre, com somente uma
construção similar no mundo. Necessitando urgentemente de restauro e que
os moradores de rua hoje ali alojados tenham atendimento por parte do serviço
social.
As origens do viaduto remontam
a 1914, quando o primeiro plano diretor da
cidade previu a abertura de uma rua para ligar as zonas leste, sul e central de
Porto Alegre, até então isoladas pelo chamado "morrinho". Contudo, sua
construção só foi decidida em 1926, quando o Intendente Otávio Rocha, em
conjunto com o presidente do Estado, Borges de Medeiros,
determinou a abertura efetiva da atual Avenida Borges de Medeiros. Tal decisão
exigiu um rebaixamento considerável no terreno, interrompendo o curso da Rua Duque de Caxias e obrigando a criação
de uma via elevada para reconstituir sua passagem.
Em 1927 foi aprovado um
projeto dos engenheiros Manoel Barbosa Assumpção Itaqui e Duilio Bernardi, e no ano seguinte começaram
as desapropriações necessárias. Para realização da empreitada foi aberta uma
concorrência, vencida pela Companhia Construtora Dyckerhoff &
Widmann. Foi entregue à população em 1932.
O viaduto é uma estrutura de concreto armado com
três vãos. No centro, ao nível da avenida, existem dois pórticos transversais
com dois grandes nichos, onde
há grupos escultóricos criados por Alfred Adloff. Em
ambos os lados da avenida Borges foram levantadas amplas escadarias de acesso
até o nível do viaduto, sustentadas por grandes arcadas, debaixo das quais
existe uma série de pequenos estabelecimentos comerciais e instalações
sanitárias. Os parapeitos das rampas e do viaduto possuem uma balaustrada decorativa.
• Passeio Verão - com início
na Rua Jerônimo Coelho e fim na Rua Duque de Caxias, lado direito do Viaduto,
no sentido norte-sul;
• Passeio Outono - com início
na Rua Jerônimo Coelho e fim na Rua Duque de Caxias, lado esquerdo do Viaduto,
no sentido norte-sul;
• Passeio Inverno - com início
na Rua Duque de Caxias e fim na Rua Coronel Fernando Machado, lado direito do
Viaduto, no sentido norte-sul; e
• Passeio Primavera - com
início na Rua Duque de Caxias e fim na Rua Coronel Fernando Machado, lado
esquerdo do Viaduto, no sentido norte-sul.
Cada passeio é revestido
por mosaicos de cimento,
e o revestimento é de reboco de pó de granito, imitando pedra aparelhada. Desde
sua construção o Viaduto Otávio Rocha é um importante ponto de referência de
Porto Alegre. Suas características arquitetônicas, bem como sua relevância
sócio-cultural, levaram o município a inscrevê-lo no Livro Tombo sob o número
26, em 31 de outubro de 1988.
Entre 2000 e 2001 foi
completamente recuperado, e com a reforma todas as 36 lojas foram
revitalizadas, ganhando novos pisos, esquadrias e instalações elétrica,
hidráulica e telefônica. Apesar disso, o viaduto ainda sofre com ações de vandalismo e
depredação.
8º) Projeto Cais Mauá
Sabemos
que o projeto Cais Mauá é de coordenação/ingerência do Governo RS, mas
acreditamos que o Legislativo e Executivo Municipal possam ter grande peso na
execução dessa obra. As últimas notícias dão conta que a estrutura prevista
para um shopping -vizinho a Usina do Gasômetro- dão conta que o projeto do
prédio em questão está sendo reformulado ganhando contornos ecológicos. Além
dessa questão, como já informamos anteriormente, a principio em 16 meses os
galpões histórico que compõem o Cais Mauá estarão restaurados.
Essas são nossas sugestões, estamos a postos para conversar com as
senhores e senhores vereadores e -dentro de nossas modestas possibilidades- auxiliar no que for preciso.
Fraterno abraço a todos.
Jacqueline Sanchotene
Coordenadora
http://vivagasometro.blogspot.com
*Obs.:
Estudo de viabilidade indica melhor opção para Bonde Histórico
14/12/2012
16:48:41
Apresentado
em audiência pública nesta sexta-feira, 14, na Câmara de Vereadores, pela
Secretaria Municipal de Turismo (SMTUR), o estudo de viabilidade para
implantação do Bonde Histórico em Porto Alegre indicou, entre as opções
avaliadas, um percurso de 3,8 quilômetros para a linha turística, com paradas
ao longo do percurso e seis viagens diárias por veículo, de terças a
domingos.
Trajeto
- Realizado pelo consórcio formado pelas empresas
Quanta Consultoria Ltda e a Água & Solo Estudos e Projetos, vencedor da
licitação feita pela SMTUR no valor de R$ 308.693,00, o estudo de viabilidade
técnica e socioeconômica analisou dois trajetos para a linha do bonde. Um deles
foi o apresentado no próprio edital de licitação como proposta preliminar, que
tinha como eixos principais as ruas Sete de Setembro e Andradas, num total de
3,2 quilômetros. O percurso que tem como eixos a rua Sete de Setembro e a avenida
Duque de Caxias, escolhido como o mais indicado, não só contempla os
atrativos do primeiro como amplia o número de locais de interesse turístico,
além de produzir menor intervenção da recém-revitalizada Praça da Alfândega. De
20 atrativos do Centro Histórico, o roteiro que inclui a região da Praça da
Matriz contempla 19, enquanto o outro roteiro passaria por 12 deles. O roteiro
também resgata um aspecto da cidade antiga, que é a divisão da parte alta e
baixa de seu núcleo original.
O trajeto
apontado pelo estudo foi indicado como preferido por turistas e moradores da
Capital em pesquisa realizada pelo consócio responsável pelo estudo. Realizada
entre 28 de outubro e 2 de dezembro por meio de entrevistas no Centro
Histórico, Brique da Redenção, Parcão, passageiros do Linha Turismo e
frequentadores da Feira do Livro, a pesquisa constatou que o trajeto que inclui
a Duque de Caxias com seus atrativos culturais, históricos, arquitetônicos e
turísticos foi o preferido por 73% dos entrevistados. A opção pelos bondes
originais modernizados teve aprovação de mais de 96% das pessoas ouvidas na
pesquisa. O roteiro e a escolha dos veículos foram também aprovados por todas
as áreas técnicas da prefeitura que acompanham o projeto do Bonde Histórico.
Previamente consultados, IPHAN, IPHAE e Projeto Monumenta também indicaram o
projeto.
Modais
- O estudo de viabilidade, iniciado em julho deste
ano, ainda avaliou o impacto ambiental do projeto, as possíveis alterações de
trânsito bem como a integração da linha do Bonde Histórico com as demais
iniciativas de revitalização do Centro Histórico e com os outros modais
turísticos existentes, como o city tour Linha Turismo, que tem pontos de parada
no Centro Histórico, e os passeios de barco no Guaíba que parte do Cais Mauá e
Cais da Usina do Gasômetro.
O consórcio
buscou referências em cidades como Santos (SP), Belém (PA), Rio de Janeiro (RJ)
e Lisboa (Portugal), que contam com linhas de bonde de uso exclusivamente
turístico ou combinado como transporte urbano. Para Porto Alegre, a proposta é
de transporte unicamente turístico para o Bonde Histórico. A tarifa sugerida
pelo estudo de viabilidade para os passeios de bonde é de R$ 20 para uma
ocupação de 33% dos 32 assentos mais os espaços reservados para cadeirantes e
pessoas obesas. O grupo de trabalho que acompanhou o projeto é integrado pelas
secretarias municipais de Planejamento, Obras e Viação, Cultura, Acessibilidade
e Inclusão Social, Meio Ambiente, Fazenda, Turismo, do Gabinete de Planejamento
Estratégico, da Procuradoria Geral do Município, da EPTC, Dmae, DEP e Carris.
http://vivagasometro.blogspot.com
Fontes:
.FESTUGATO,
2012
.Anais da
Câmara Municipal
.Jornais
.Imprensa em
Geral