30 abril 2012
Jac Sanchotene na luta pelo Centro Histórico, em sessão extraordinária na Câmara de Vereadores – 1ª Parte
Durante esta semana postaremos três vídeos da participação de Jac Sanchotene em uma sessão na Câmara Municipal de Vereadores de Porto Alegre. Representando o Movimento Viva Gasômetro, ela ocupou a tribuna durante a 30ª Sessão Extraordinária. Na primeira parte do discurso Jac pontuou algumas lutas do Movimento, como o tombamento da Usina de Gás Carbonado, a ampliação do número de vagas de escolas públicas localizadas no Centro Histórico e a efetiva criação do Parque do Gasômetro, aprovado por unanimidade na Câmara de Vereadores.
Participou também o arquiteto Rogério Dal Molim, autor de um estudo urbanístico sobre o Centro Histórico da cidade.
27 abril 2012
Sábado!
Pessoooooooooooooooaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaalllllllllllllllllllllll!
Com a transferência do conteiner de lixo para o outro lado da rua General Salustiano poderemos retomar nossos encontros dos sábados a tarde em nossa "sede oficial" na calçada da rua General Salustiano frente
ao número 294. Acompanhado é claro de um delicioso bolo de chocolate! Vamos conversaremos sobre
questões do Centro Histórico e em especial as questões do Gasômetro.Importante o comparecimento do
maior número de pessoas pois vamos conversar sobre o "Projeto Orla" projeto que deverá transformar
profundamente nossa região. Apartir das 16h.
21 abril 2012
ESPM-Sul debate o papel da mulher na gestão e liderança
Escrito por Marcelo Farina (3º semestre) |
O Papel da Mulher na Gestão e Liderança em Diferentes Ambientes no Século XXI foi o tema do evento promovido pelo Curso de Administração, na noite de quinta-feira, 29 de março. A iniciativa contou com especialistas das mais diversas áreas da sociedade para discutirem a situação atual da mulher. O objetivo foi possibilitar uma reflexão composta pelas diferentes visões de mundo. As participantes do debate foram: a Secretária-Adjunta de Ciência, Inovação e Desenvolvimento do Estado, Ghissia Hauser; a Presidente da ONG Vida Urgente, Diza Gonzaga; a Sócia-Diretora da empresa Bergali Sorvetes , Luíza Vieira Juliano e a coordenadora do Movimento Viva Gasômetro, Jaqueline Sanchotene. A mediação foi da professora da ESPM-Sul, Ana Fleck. Cada uma começou fazendo uma apresentação pessoal e contextualizando os desafios que enfrentam as mulheres no dia a dia. “O terceiro setor é um mundo quase que feminino. Fui para lá sem um planejamento estratégico. O mundo do trânsito, ao contrário, é masculino. Geralmente fico no meio de quatro ou mais homens nas reuniões”, avaliou Diza Gonzaga. A rotina de Ghissia, no meio político, também possibilita mais contato com homens do que com mulheres. Ela percebeu uma mudança de tratamento recebida pelas mulheres com o andar das gerações. “A forma como a mulher era vista no mercado já foi diferente. Apesar disso, as profissões mais remuneradas ainda são ocupadas pelos homens”, ressaltou. Jaqueline também sente a ausência de força feminina nas pontas mais importantes do meio social. “Sinto falta de mais mulheres na política. Isso é fundamental para uma população. Precisamos de determinação e certo equilíbrio para enfrentar novas lutas”, refletiu. ![]()
Palestrantes debateram a presença da mulher no mercado de trabalho/ Foto: Marcelo Farina
Luíza acredita que a presença feminina deveria ser maior no mercado de trabalho. “No empreendedorismo, principalmente no setor de fábricas, ainda são poucas as mulheres. Ainda falta muito a acontecer. O fato de termos uma presidente mulher pode nos ajudar”, explicou. Em seguida, Diza Gonzaga retratou um pouco de suas experiências acumuladas com o trabalho na fundação. “Dificilmente encontram uma mulher num carro em acidentes graves. Mas nós é que somos chamadas de barbeiras”, protestou. Quando questionadas pelo público sobre que tipos de comportamentos as mulheres devem adotar para que prevaleça a igualdade com os homens, as participantes responderam da seguinte maneira. “Para nos impormos, assumimos um papel que é masculino. Uma postura mais autoritária. Acho que temos que fazer isso sim”, ponderou Ghissia. Diza discordou e percebeu uma situação mais próxima dos dois gêneros. “Vejo pela relação das minhas filhas com os maridos que existe uma igualdade. No meu tempo as mulheres esperavam o homem tirar para dançar nas festas. Hoje em dia, elas mesmo tomam a iniciativa”, comparou. A próxima pergunta lida por Ana Fleck dizia respeito ao espírito competitivo das mulheres entre si. “As mulheres são mais concorrentes. Somos muito mais tolerantes com os homens do que com nós mesmas”, admitiu Ghissia. Luíza e Diza têm uma visão distinta. “Me sinto feliz quando qualquer mulher me elogia e pergunta como consegui o dinheiro com o governo federal para levantar minha empresa. Elas estão se ajudando mais no empreendedorismo”, salientou a empresária. “Acho que as mulheres estão mais solidárias com elas mesmas. Os homens estão competitivos entre eles”, ressaltou Diza. Na sequência foi levantado outro questionamento pelos presentes: “Existem diferenças de competências entre homens e mulheres?”. Luíza Juliano respondeu do seguinte modo. “A mulher se esforça mais em tudo. Fazem mais cursos que os homens. Isso qualifica a mão-de-obra. Acredito em uma complementariedade”, destacou. A última questão debatida foi sobre a relação das mulheres com a liderança no dia a dia de seu trabalho. Jaqueline Sanchotene fez uma contestação. “Devemos esperar cumplicidade em relação às mulheres que tomam a liderança. Elas acabam muito masculinizadas, até na vestimenta”, concluiu. No encerramento do evento, a professora Ana Fleck sugeriu que cada uma das debatedoras pronunciasse uma palavra que representasse o sucesso. Cada uma simbolizou isso de forma diferente. Ghissia: realização. Jaqueline: felicidade. Diza: preservar. Luíza: trabalho. |
20 abril 2012
Pela primeira vez em Porto Alegre: Festival das Flores Hanamatsuri de cultura japonesa
Pela primeira vez em Porto Alegre, o Festival das Flores Hanamatsuri, traz para bem perto dos gaúchos um pouco da milenar tradição nipônica. Os portoalegrenses poderão conferir no próximo sábado e domingo, 21 e 22/4, na Usina do Gasômetro, diversas atrações da cultura oriental, como: cerimônia inter-religiosa de nascimento do Buda Shakyamuni, mostra de cinema e fotografia, apresentações de música, danças típicas, artes marciais, palestras sobre temas relacionados à educação pela paz, cuidados com o meio ambiente, gastronomia, comercialização de pratos típicos orientais, exposição de artesanato e bonsai, apresentação de TAIKO (tambores japoneses), oficinas de origami, shodô, ikebana, espaço de meditação e de cura com SHIATSU, espaço de divulgação da cultura japonesa, tibetana, gaúcha, negra, indígena e andina.
18 abril 2012
Movimento recebe convite da CMPA
O Movimento Viva Gasômetro sente-se lisonjeado por mais um convite recebido enviado pela Câmara de Vereadores de Porto Alegre, o que demonstra o reconhecimento do poder legislativo para com a entidade, confirmando nossa participação e atuação nas questões de revitalização do Centro Histórico da capital. Abaixo a íntegra do convite:
O Presidente da Câmara Municipal de Porto Alegre, vereador Mauro Zacher, e o Presidente da Comissão Especial de Revisão do Código de Posturas da Capital, vereador Sebastião Melo, têm a honra de convidar Vossa Excelência para a conferência do antropólogo Roberto DaMatta, que abordará o tema “Convivência democrática: o desafio da vida cotidiana nos municípios”, a realizar-se às 19 horas do dia 24 de abril de 2012, no Plenário Otávio Rocha, do Palácio Aloísio Filho, na Avenida Loureiro da Silva, 255, em Porto Alegre.
Histórias do Brique - O Ateliê Breno Caldasso
O Movimento Viva Gasômetro sente-se orgulhoso pela homenagem prestada a Breno Caldasso por um dos maiores jornais do Rio Grande do Sul. Breno foi a primeira pessoa a aderir a ideia do Movimento, em 2006, e até hoje continua atuante. A este artista do box 128 do Brique da Redenção, os parabéns!
http://www.correiodopovo.com.br/Impresso/?Ano=117&Numero=201&Caderno=0&Editoria=108&Noticia=413632
http://www.correiodopovo.com.br/Impresso/?Ano=117&Numero=201&Caderno=0&Editoria=108&Noticia=413632
Vereadores conseguem assinaturas para abrir CPI do Instituto Ronaldinho Gaúcho
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O Movimento vaia
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Pacto garante R$ 103 milhões para tratar dependentes de crack no RS
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Projeto Orla
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17 abril 2012
Jac Sanchotene na Rádio Gaúcha
No último domingo, 15/4, Jac Sanchotene foi
convidada a fazer parte da mesa do programa Galpão do Nativismo, apresentado
por Dorotéo Fagundes, que vai ao ar semanalmente das 6h às 9h, na Rádio Gaúcha.
Na entrevista conversou com o apresentador sobre
cultura, urbanismo e ecologia. Como coordenadora do Movimento Viva Gasômetro o assunto predominante foi o Centro Histórico de Porto Alegre e a
revitalização da Praça Júlio Mesquita.
Jac fez um apelo ao prefeito José
Fortunati para que revise o Projeto Orla, do arquiteto Jaime Lerner, que insiste
em transformar o verde desta Praça em um estacionamento, sem saber que este
logradouro fica localizado em cima de um sítio arqueológico. Falaram também sobre
o tombamento histórico da Usina de Gás Carbonado, outra militância do
Movimento, e sobre a luta por melhorias na região.
Dividiram o programa com Jac o
escritor João Batista Marçal e a cantora gaúcha Rosa Maria.
13 abril 2012
Luta do Movimento consegue retirada de contêineres da frente de residências
Depois
de quase um ano de reivindicação para retirar os contêineres da frente de
residências no entorno do Gasômetro, a prefeitura finalmente atendeu a
solicitação. Os novos compartimentos de recolhimento de lixo de Porto Alegre
ficavam muito próximos às janelas e portas dos moradores. Isso fazia com que baratas
e ratos se aglomerassem pelas calçadas, além do forte mau cheiro que exalava.
É
sabido que o Movimento Viva Gasômetro, por não possuir sede, reúne-se na rua
para discutir melhorias para a região. Isto não estava mais acontecendo por
causa dos contêineres. Os moradores que habitualmente sentavam na calçada para
tomar mate e conversar tiveram de abrir mão deste lazer. Quem deixava suas janelas
abertas tiveram de fechá-las. Além de outros inconvenientes estéticos que os
baús-lixeiras proporcionam e contrastam com o verde da praça Júlio Mesquita.
Consideramos
uma vitória do Movimento a remoção dos compartimentos. Não somos contra os
contêineres, embora acreditemos mais na educação ambiental da população. Talvez
um aprimoramento do uso melhorasse a cultura do cidadão que insiste em não
separar o lixo. Mas isto já uma outra questão a ser discutida.
03 abril 2012
INCOERÊNCIAS DO PROJETO ORLA
Notícias sobre o Projeto Orla, que pretende revitalizar da Usina do
Gasômetro até a foz do arroio Cavalhada, na avenida Diário de Notícias,
totalizando quase seis quilômetros, nos permite fazer alguns questionamentos.
Ao contrário de outros projetos
como o Pontal do Estaleiro e o Cais Mauá, que mesmo gerando polêmica fizeram
usos de mecanismos democráticos, como audiências públicas e encontros informais
com a população, o projeto em questão não se utiliza destes trâmites, pois
realiza a contratação de uma empresa pelo método do “notório saber”.
Este
método de contratação reduz as possibilidades de sugestões da população e
também infere a incompetência de profissionais locais na participação deste
projeto. Ou seja, ao contratar uma empresa sob este argumento, exclui-se
totalmente a oportunidade de arquitetos porto-alegrenses apresentarem seus
projetos.
A
empresa contratada para a revitalização do Projeto Orla foi a Jaime Lerner
Arquitetos Associados, de Curitiba - PR. Solicitada nas condições de “notório
saber”, o projeto, entre outras coisas, pretende transformar parte da Praça
Júlio Mesquita (localizada em frente ao Gasômetro) em um estacionamento, o que
denota o desconhecimento da empresa sobre a história de Porto Alegre, pois esta
área está localizada sobre um sítio arqueológico.
Quando
se discutia a construção do projeto Cais Mauá foi realizado um concurso público,
justamente por se tratar de uma área pública, e que veio a ser vencido pela
equipe
coordenada pelo arquiteto Jaime Lerner. Já no caso do Projeto Orla a ausência
de concurso público para escolha de um projeto em área pública coloca em xeque
a lisura e a transparência de uma obra tão importante para Porto Alegre. Além
de limitar a participação de outras empresas na elaboração de projetos
altenativos, aumentando a opção de escolha da população sobre o que seria
melhor para ela.
A
história nos mostra que a participação popular em obras no entorno da orla do
Guaíba sempre foi efetiva. A construção da chaminé da Usina do Gasômetro, em
1937, foi um anseio da comunidade, pois a fumaça e as fuligens prejudicavam
moradores vizinhos. E então se pediu a sua construção. E quando a desativaram,
em 1970, pensaram em demoli-la. Mas mais uma vez a sociedade se mobilizou e
impediu.
Fiquemos
atentos e vigilantes a este projeto que está sendo gestado na surdina. As
diretrizes apontadas mostram um projeto ultrapassado e sem participação da
população. Fato que recriminamos, pois não é feito à luz da democracia, com a
participação do povo, sendo este um projeto para o povo.
Jac Sanchotene
Coordenadora do Movimento Viva Gasômetro
Construção da chaminé da Usina do Gasômetro em 1937
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